I congresso Sul-Americano de Agricultura de Precisão
1 - Proposta de metodologia para construção e interpretação de mapas de produtividade
Mateus Tonini Eitelwein[1]
Antônio Luis Santi[2]
Maurício Roberto Cherubin[3]
Sérgio Daniel Bona[4]
Diego Henrique Simon4
Com os avanços tecnológicos e a
popularização da Agricultura de Precisão (AP), várias ferramentas têm surgido para
auxiliar na tomada de decisão de manejo das lavouras, visando reduzir custos e
impactos ambientais e aumentar os patamares produtivos. Dentre estas, destacam-se
os mapas de produtividade, os quais são capazes de espacializar a variabilidade
da produtividade da cultura na lavoura. Neste sentido, o objetivo deste
trabalho foi definir uma proposta de metodologia para interpretação de mapas de
produtividade que possa ser útil para comparação temporal entre diferentes
culturas. A área experimental está localizada no município de Boa Vista das
Missões – RS, totalizando uma área cultivada de 117,17 ha. As avaliações foram
realizadas em três culturas: milho, aveia branca e soja nas safras agrícolas de
2009/2010, 2010 e 2010/2011, respectivamente. O registro da produtividade
georreferenciada foi realizado por uma colhedora dotada de GPS, com sistema de
coleta e armazenamento de dados. Os mapas foram gerados através do software CR Campeiro 7, utilizando-se malhas
amostrais regulares de 20 x 20 m e o método de krigagem simples como
interpolador para geração dos modelos digitais. Os mapas foram divididos em
zonas de acordo com a produtividade local em relação à média da lavoura,
estabelecendo-se para tal, cinco classes percentuais: <85%; 85 – 95 %; 95 –
105 %; 105 – 115 %; >115%. Através da interpretação dos resultados pode-se
observar uma semelhança na distribuição das zonas produtivas ao longo dos anos,
identificando-se principalmente as zonas com baixa produção. O uso desta
metodologia permite analisar os mapas de produtividade mantendo-se um padrão
que possibilita comparar o comportamento espacial da produtividade ao longo dos
anos com diferentes culturas sobre a área, porém recomenda-se a avaliação do
potencial da sobreposição de mapas com distribuição temporal da produtividade
para que se obtenha maior confiabilidade na interpretação dos mapas obtidos.
[1]
Eng. Agr. Aluno Especial do Programa de Pós-Graduação em Agronomia –
Agricultura e Ambiente da Universidade Federal de Santa Maria campus Frederico Westphalen, Linha
Sete de Setembro
S/nº, BR 386 km 40, CEP 98400-000. E-mail: mateus_tonini@hotmail.com
[2]
Eng. Agr. Dr. Professor do
Departamento de Ciências Agrárias e Ambientais da Universidade Federal de Santa
Maria campus
Frederico Westphalen. E-mail: santi_pratica@yahoo.com.br
[3]
Eng. Agr. Mestrando do Programa de Pós-Graduação em
Agronomia – Agricultura e Ambiente da Universidade Federal de Santa Maria campus Frederico Westphalen. E-mail:
mauricio_eafs@yahoo.com.br
[4]
Graduando do Curso de Agronomia da Universidade Federal de
Santa Maria campus de Frederico
Westphalen. E-mail: sdbona89@hotmail.com; tecsimon@hotmail.com
2 - Efeito da densidade populacional na produtividade do milho irrigado
Luana Bottezini[1]
Antônio Luis
Santi[2]
Everton Ré3
Jonas Siqueira
Ayres3
Junior Melo
Damian1
Diego Henrrique
Simon1
Dentre os vários
fatores que interferem na produtividade do milho, a população e o arranjo de
plantas podem ser fatores preponderantes. A
população ideal depende da cultivar, da fertilidade do solo, da disponibilidade
hídrica e época de semeadura. Assim, a produtividade tende a aumentar com o
aumento da população, até atingir uma população ótima. Após esse ponto, a
produtividade decresce com o aumento do número de plantas por área. Neste
trabalho, objetivou-se avaliar a produtividade do milho em área irrigada com
pivô central, em função da densidade populacional. O presente trabalho foi
realizado em uma gleba com 99,19 hectares, localizada no município de Seberi, RS,
irrigada por pivô central, situada entre as coordenadas UTM 324.538 (Em) a
325.038 (Em) e 6.950.780 (Nm) a 6.950.780 (Nm), fuso 220 sul, usando
datum WGS84, com altitude media de 614 m. O solo é classificado como Latossolo
Vermelho distrófico, com sistema de manejo de semeadura direta, empregado há
aproximadamente quinze anos. A população de plantas proposta, seguindo a
recomendação da empresa produtora de sementes, foi de 100.000 plantas.ha-1,
em linhas espaçadas de 0,45 metro, sob semeadura direta e com aplicação
uniforme de fertilizante. Em análise realizada, se obteve uma regressão, onde a
produtividade se comportou de forma linear, em relação ás diferentes densidades
populacionais encontradas na área, ou seja, conforme ocorreu aumento da
população de plantas há-1, ocorreu aumento na produtividade, onde as
densidades populacionais encontradas foram de 75, 85, 95 e 105 mil plantas há-1,
com a produtividade apresentando respectivamente 163.9, 171.8, 182, 223.7 sacas
há-1. O R2 obtido foi igual a 0.8452, representando uma
boa confiabilidade da regressão aplicada. Porém é possível observar que mesmo
com uma alta densidade populacional, não foi encontrada a população ótima, onde
a partir desse ponto a produção começa a decrescer com o aumento populacional.
[1]
Graduando do Curso de Agronomia da Universidade Federal de Santa Maria campus de Frederico Westphalen, Linha Sete de Setembro S/nº, BR 386 km 40, CEP 98400-000. E_mail: lu.bott@yahoo.com.br; andreluisvian@hotmail.com; juniormelodamian@hotmail.com; tecsimon@hotmail.com.
[2] Eng. Agr. Dr. Professor do Departamento
de Ciências Agrárias e Ambientais da Universidade Federal de Santa Maria campus Frederico Westphalen.
E_mail: santi_pratica@yahoo.com.br.
3 Aluno do curso técnico em agropecuária da
Universidade Federal de Santa Maria campus Frederico Westphalen. E_mail: everton2010@gmail.com, Jonas-ayres@bol.com.br.
3 - Exigência nitrogenada em feijoeiro comum monitorada em tempo real
Junior
Melo Damian[1]
Antônio
Luis Santi[2]
Juliano
Berghetti1
Luana
Bottezini1
Danimar
De Castro Manfio1
Higor
Modesto Garlet1
Dentre as várias mudanças
que a Agricultura de Precisão vem causando, está a constante instrumentação em
processos de coleta de dados e na tomada de decisões. Nesse contexto, o
presente trabalho procurou avaliar os benefícios da utilização da leitura do
Índice de Clorofila (IC) como parâmetro da exigência de nitrogênio (N) em
feijoeiro comum. A fonte nitrogenada utilizada foi a uréia (45% N) e as doses
estudadas constaram de cinco tratamentos: 1/2 recomendação (150 kg ha-1
de uréia); recomendação (300 kg ha-1 de uréia); 1,5 vezes a
recomendação (450 kg ha-1 de uréia); 2 vezes a recomendação (600 kg
ha-1 de uréia) e 3 vezes a recomendação (900 kg ha-1 de
uréia) e quatro repetições. As leituras de clorofila foram realizadas com uso de
um clorofilômetro modelo CLOROFILOG que possui uma escala de medição de 0 a 100
(Índice de Clorofila - IC), com resolução de medição de 0,1 IC e três faixas de
freqüência de medição (clorofila A, clorofila B e clorofila total). As leituras
foram realizadas com cinco repetições por folha em dez plantas por parcela. As
leituras de clorofila mostraram-se linear com o aumento da adubação nitrogenada
com R2 de 0,9699. Com base no índice de suficiência, baseada na
comparação com parcelas de referência o equipamento mostrou-se eficiente como
ferramenta auxiliar na definição e estabelecimento da dose apropriada de N para
a cultura do feijoeiro.
1 Graduando do
Curso de Agronomia da Universidade Federal de Santa Maria campus de Frederico Westphalen, Linha Sete de Setembro S/nº, BR 386 km 40, CEP 98400-000. E_mail: andreufsm@yahoo.com.br.
2 Eng. Agr. Dr. Professor do Departamento de
Ciências Agrárias e Ambientais da Universidade Federal de Santa Maria campus Frederico Westphalen.
E_mail: santi_pratica@yahoo.com.br
3 Eng. Agr. Mestrando do Programa de
Pós-Graduação em Agronomia – Agricultura e Ambiente da Universidade Federal de
Santa Maria campus
Frederico Westphalen. E_mail: mauricio_eafs@yahoo.com.br
4 - Componentes de rendimento do feijoeiro irrigado manejado com agricultura de precisão
Juliete Maria Frighetto[1]
Antônio
Luis Santi[2]
Mateus Tonini Eitelwein3
Mateus Bisognin 1
Bianca
Pinto Della Flora 1
Ronei
Gaviraghi1
O
conhecimento da variabilidade espacial dos atributos do solo e das plantas, em
análise conjunta, permite identificar as possíveis causas de variações nas
produtividades das culturas, buscando reduzir seus efeitos negativos. Com esse
objetivo, buscou-se avaliar a distribuição espacial dos componentes de
rendimento do feijoeiro irrigado utilizando ferramentas de agricultura de
precisão. O experimento foi conduzido em uma área sob sistema de pivô central,
no município de Seberi – RS. A amostragem de solo foi efetuada em uma malha
amostral quadricular regular de 100 x 100 m (1,0 ha), gerada através do
programa computacional Sistema CR - Campeiro 7,
totalizando 35 pontos amostrais
no talhão. Os pontos foram identificados
com o auxilio de um GPS de navegação portátil. Os componentes de rendimento e
produtividade do feijoeiro foram determinados em 30 plantas por ponto,
coletadas de forma manual. Os componentes avaliados foram: número de legumes
por planta (no ramo e na haste principal), peso de 100 grãos e número grãos por
legume. A distribuição horizontal da variabilidade dos componentes de
rendimento evidência a presença de zonas distintas, onde se pode verificar que,
o número de legumes por planta e o peso de 100 grãos apresenta maior grau de
significância de correlação com a área de maior produção. Foi confirmada a
existência de variabilidade espacial horizontal dos componentes de rendimento e
produtividade do feijoeiro na área.
1 Graduando do
Curso de Agronomia da Universidade Federal de Santa Maria campus de Frederico Westphalen, Linha Sete de Setembro S/nº, BR 386 km 40, CEP 98400-000. E_mail: julietefri@hotmail.com,
mateusbisognin@hotmail.com, bianca_df@hotmail.com, roneigaviraghi@hotmail.com.
2 Eng. Agr. Dr. Professor do Departamento de
Ciências Agrárias e Ambientais da Universidade Federal de Santa Maria campus Frederico Westphalen.
E_mail: santi_pratica@yahoo.com.br.
3 Eng. Agr. Aluno especial do Programa de
Pós-Graduação em Agronomia – Agricultura e Ambiente da Universidade Federal de
Santa Maria campus
Frederico Westphalen. E_mail: mateus_tonini@hotmail.com.
5 - ''Lavouras digitais”: uma perspectiva futura da agricultura de presição no agronegócio brasileiro
Juliano Berghetti[1]
Antônio Luis Santi²
Luana Bottezini1
Mateus Bisognin1
Danimar
De Castro Manfio1
Higor
Modesto Garlet1
A era da informação vem contribuindo de forma
significativa no impulso de inovações tecnológicas, que da cidade invadem o
campo. Um novo conceito de busca por eficiência no campo é a Agricultura de Precisão,
ou também mencionada como “Lavouras Digitais”. Com a liberação de sinal do
Sistema de Posicionamento Global (GPS) para o uso civil, ocorreram mudanças em
várias esferas que integram a agricultura: as tecnologias de ponta em indústria
de máquinas, os equipamentos, a terceirização de serviços, os insumos, a
pesquisa, a assistência técnica e até mesmo o perfil do consumidor. Os
objetivos destas inovações no campo são facilmente perceptíveis, visa maximizar
aspectos econômicos, racionalizar o uso de insumos e ainda contribuir para
preservação ambiental. O uso do georreferenciamento das áreas proporciona uma
análise em sítio específico, fornecendo ao administrador rural um maior acervo
de dados, este que através de modelos matemáticos e geoestatísticos são capazes
de serem expressos na forma de mapas temáticos. O mapeamento de atributos
químicos do solo tem sido o mais marcante nas lavouras brasileiras, sendo
assim, a representatividade do solo passa a ser não mais composta de uma única
amostra, e sim através de amostragem em pequenas glebas também denominadas
grids, onde cada amostra passa a representar de um a três hectares geralamente.
Outra aplicabilidade do georreferenciamento é o sistema funcional de sensores
de aplicação a taxa variável, onde vinculados aos mapas temáticos gerados,
fornecem por meio de máquinas equipadas a dosagem adequada ao local específico,
conforme a devida necessidade. Por fim com a atual evolução tecnológica
compreende-se que a robótica na agricultura deverá evoluir para micro sensores
e até mesmo a nanotecnologia, porém em hipótese alguma, o ser humano poderá ser
substituído, adquirindo como responsabilidade a tomada de decisão e a gestão
dos processos.
[1] Acadêmico do
curso de agronomia UFSM/CESNORS. E-mails: juliano-ok@hotmail.com
²
Eng. Agr. Dr. Professor do Departamento de Ciências Agrárias e Ambientais da
Universidade Federal de Santa Maria campus Frederico Westphalen. E_mail:
santi_pratica@yahoo.com.br
6 - Malha amostral e qualidade dos dados de resistência á penetração do solo
Diego Henrique
Simon1
Antônio Luis
Santi2
Maurício Roberto
Cherubin3
André Luis Vian1
Luana Bottezini1
Junior Melo
Damian1
Atualmente quando falamos em “manejo
sustentável do solo”, devemos levar em consideração, além dos atributos
químicos do solo, a qualidade física do mesmo, pois esta influência na
infiltração de água, na aeração e também na resistência a penetração (RP) do
solo às raízes das culturas. Estes são fatores limitantes e estão relacionados
com a compactação do solo. Neste contexto, o objetivo do trabalho foi
diagnosticar a influência do tamanho da malha amostral na identificação da
variabilidade espacial da RP do solo em condições de lavoura. O trabalho foi
realizado em uma área de 30,78 ha no município de Boa Vista das Missões (RS)
com solo, Latossolo Vermelho distrófico típico, que é cultivado no sistema de plantio
direto (SPD) a mais de 10 anos. O clima é um Cfa- temperado chuvoso, com
precipitações médias anuais de 1800 mm e temperaturas médias de 20º C. Após a
vetorização da área com uso de GPS Garmin, foram geradas malhas amostrais de
0,25; 0,50; 1 e 2 ha com ajuda do software
CR Campeiro7. As avaliações de RP a campo, foram realizadas com o
penetrômetro PenetroLog, obtendo-se valores de RP em kPa nas profundidades de
10, 20, 30 e 40 cm e a análise estatística descritiva foi realizada com o software Statistical Analysis System (SAS). Constatou-se que na
camada de 10 cm, apesar da RP não ser tão elevada e independendo do tamanho da
malha, existe uma grande amplitude nos valores, o que pode estar relacionado
com o manejo adotado na área, pois esta camada é a que mais sofre variações no SPD.
Já nas outras camadas houve menor amplitude, sendo que a profundidade de 20 cm
foi a que demonstrou maior compactação. Além disso, verificou-se que quanto
menor a malha, maior a confiabilidade na indicação de áreas compactadas na
lavoura.
7 - Avaliação georreferenciada da produção de massa seca em aveia preta (Avena
strigosa)
Aléx Dellai [1]
Antônio Luis Santi[2]
André Luis Vian1
Sérgio Daniel Bona1
Juliano Berghetti1
Diego
Tonello3
No Sul do Brasil, o cultivo de Aveia Preta no
inverno é muito difundido entre produtores, sendo usada como pastagem, produção
de grãos e como cobertura de solo. Por ser uma gramínea, tem papel importante
na ciclagem de nutrientes, melhorando as qualidades químicas, físicas e
biológicas do solo. Na atualidade muito se tem falado em Agricultura de
Precisão no mapeamento da fertilidade do solo, compactação, etc. Esse trabalho
se propõe a avaliar a variabilidade da produção de massa seca (MS) em Aveia Preta
em área manejada com Agricultura de Precisão. As avaliações foram realizadas,
na safra de 2010/2011, em uma área de 176,73 ha de lavoura comercial, manejada
com sistema plantio direto consolidado. A área está localizada nas coordenadas 27°43’03’’
S e 53°20’45’’ W, no município de Boa Vista das Missões, RS. A malha amostral
usada foi de 3,0 ha, sendo coletado 1m² de massa verde por ponto amostral. As
malhas e os mapas temáticos foram gerados no software CR Campeiro7. As amostras
foram obtidas com um arco com área conhecida e um GPS de navegação, os dados
dos atributos químicos e de massa seca foram submetidos ao teste de correlação
pela matriz de Pearson (5%). A produção de MS variou de 3460 a 9170 kg/ha,
sendo que 0.1% da área ficou entre 2500 a 3510 kg/ha, 13.5 % entre 3510 a 4510
kg/ha, 31.56% entre 4510 a 5510 kg/ha, 28.14% entre 5510 a 6500 kg/ha, 9.76% da
área ficou na classe de 6500 a 10000 kg/ha. A correlação Pearson (5%) não
mostrou influência significativa nos atributos químicos do solo na variabilidade
de produção de MS. Desta forma pode-se dizer que a produção de matéria seca de
aveia pode ter sido influenciada pela quantidade de água no solo, pela
fertilidade do solo, pela compactação, altitude e demais fatores.
[1]
Acadêmico do curso de Agronomia da Universidade Federal de Santa Maria campus Frederico Westphalen. Email: adellai2@yahoo.com.br, andreufsm@yahoo.com.br, sdbona89@hotmail.com, juliano-ok@hotmail.com.
[2]
Eng. Agr. Dr. Professor do Departamento de Ciências Agrárias e Ambientais da
Universidade Federal de Santa Maria campus Frederico Westphalen. Email: santi_pratica@yahoo.com.br.
3 Aluno do curso
de Técnico em Agropecuária da Universidade Federal de Santa Maria campus Frederico Westphalen. Email: diego-tonello@zipmail.com.br.
8 - Correlação dos micronutrientes do solo e produtividade de milho em área irrigada.
Dejales Fioresi[1]
Antônio Luis Santi[2]
Mateus Tonini Eitelwein3
Diego Henrique Simon1
Juliete Maria Frighetto1
Osmar Henrique Piaz1
Nas
unidades de produção, as alterações nos atributos do solo podem ocorrer com
maior rapidez, aumentando a variações nos rendimentos, através das irrigações
realizadas ao longo dos cultivos e pela alta exportação de nutrientes. Com
relação aos micronutrientes, as quantidades requeridas pelas plantas de milho
são muito pequenas, porém, a deficiência de um deles pode ter efeito na
desorganização de processos metabólicos e/ou à deficiência de um macronutriente.
O objetivo do trabalho foi avaliar a correlação dos micronutrientes com a
produtividade em área irrigada com pivô central e manejada com agricultura de
precisão. O estudo foi realizado em uma gleba com 100 hectares, localizada no
município de Seberi – RS, irrigada com sistema de pivô central, situada entre as coordenadas UTM 324.538 (Em)
a 325.038 (Em) e 6.950.780 (Nm) a 6.950.780 (Nm), fuso 22 sul, usando datum
WGS84. O solo é classificado como Latossolo Vermelho distrófico, sendo o
sistema de manejo de semeadura direta empregado há aproximadamente 15 anos. A
população de plantas proposta, seguindo a recomendação da empresa produtora de
sementes, foi de 100.000 plantas.ha-1, em linhas espaçadas de 0,45 metro, sob semeadura direta e com aplicação
uniforme de fertilizante. Os dados obtidos da matriz de correlação possuem
média e baixa significância. Os dados de correlação de média significância
foram manganês e boro, com valores de 34 % e 32% respectivamente. Já os de
baixa significância foram os micronutrientes cobre (27%), molibdênio (21%) e
zinco (19%). A avaliação da fertilidade micro nutricional em sistema de irrigação, fornece
um suporte para auxiliar a tomada de decisões, através do estudo dos ciclos dos
micronutrientes presentes no solo, otimizando-se um balanço positivo às
necessidades nutricionais da cultura, promovendo eficiência e maximização da produtividade.
1 Aluno do curso de Agronomia da Universidade
Federal de Santa Maria campus
Frederico Westphalen, Linha Sete de Setembro S/nº, BR 386 km 40, CEP
98400-000. E-mail: dejalesfioresi@hotmail.com,
julietefri@hotmail.com, tecsimon@hotmail.com. henriquepias@hotmail.com.
[2]
Eng. Agr. Dr. Professor do
Departamento de Ciências Agrárias e Ambientais da Universidade Federal de Santa
Maria campus
Frederico Westphalen. E-mail: santi_pratica@yahoo.com.br.
3
Eng. Agr. Aluno Especial do Programa de Pós-Graduação em Agronomia –
Agricultura e Ambiente da Universidade Federal de Santa Maria campus Frederico Westphalen, Linha
Sete de Setembro
S/nº, BR 386 km 40, CEP 98400-000. E-mail: mateus_tonini@hotmail.com.
9 - Potencialidades da sobreposição de mapas de produtividade no processo decisório
Maurício
Roberto Cherubin[1]
Antônio
Luis Santi[2]
Mateus
Tonini Eitelwein[3]
André
Luis Vian[4]
Junior
Mello Damian4
O mapa temático
de produtividade constituiu-se uma das principais ferramentas utilizadas na
Agricultura de Precisão (AP), pois possibilita verificar a expressão produtiva
das plantas. No entanto, quando analisamos um mapa de produtividade de modo
isolado, a confiabilidade das informações obtidas é comprometida, pela falta de
repetibilidade dos dados, carecendo de um monitoramento temporal que
possibilite consolidar áreas com diferentes potenciais produtivos e assim
tornarem-se ferramentas que auxiliem o processo decisório. Neste contexto, o
objetivo do trabalho foi avaliar as potencialidades da sobreposição de mapas de
produtividade no processo decisório. Para tanto, o estudo foi realizado em área
experimental de 117,17 ha, localizada em Boa Vista das Missões – RS.
Utilizou-se os dados de produtividade de milho 2009/10, aveia branca 2010 e
soja 2010/11, obtidos por meio de colhedora, dotadas de sistema de coleta e armazenamento
de dados georreferenciados de produtividade. A construção e sobreposição dos
mapas foram realizadas por meio do software
CR-Campeiro7, utilizando malha de 20 x 20 m, totalizando 2878 pontos de
produtividade na área. Os dados foram relativizados em função da média obtida,
possibilitando a comparação dos mesmos em diferentes anos e culturas. Com base
nos resultados verificou-se que a sobreposição dos três mapas de produtividade
possibilitou identificar a variabilidade temporal do potencial produtivo da
área, definindo sub-regiões com alto, médio e baixo potencial produtivo consolidado.
Além disso, verificou-se que aproximadamente 30% da área, apresentou
instabilidade de produção. Desta forma, conclui-se que a sobreposição dos
mapas, promove a obtenção de importantes subsídios à tomada de decisão, possibilitando a adequação de práticas de
manejo e investimentos, às diferentes zonas, compatível com o potencial retorno
econômico. E também, observou-se a necessidade de maior detalhamento das
possíveis variáveis que estão condicionando a instabilidade temporal da
produtividade em partes da área estudada.
[1] Eng.
Agr. Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia – Agricultura e
Ambiente da Universidade Federal de Santa Maria campus Frederico Westphalen.
Email: mauricio_eafs@yahoo.com.br
[2]
Eng. Agr. Dr. Professor do Departamento de Ciências Agrárias e Ambientais da
Universidade Federal de Santa Maria campus Frederico Westphalen. Email: santi_pratica@yahoo.com.br
[3] Eng.
Agr. Aluno Especial do Programa de Pós-Graduação em Agronomia – Agricultura e
Ambiente da Universidade Federal de Santa Maria campus Frederico Westphalen.
Email: mateus_tonini@hotmail.com
[4] Acadêmico
do Curso de Agronomia da Universidade Federal de Santa Maria campus de Frederico Westphalen. Linha
Sete de Setembro BR 386 km 40 Frederico Westphalen – RS, CEP: 98400-000.
E_mail: altamirmateus@hotmail.com; andreluisvian@hotmail.com
10 - Dinâmica espacial de componentes de rendimento na cultura do milho irrigado
André
Luis Vian[1]
Antônio
Luis Santi[2]
Luana
Bottezini1
Diego
Henrique Simon1
Junior
de Melo Damian1
Patrik
Figueiró Dalla Nora3
A produtividade da cultura do milho é uma variável muito complexa de se
estimar, pois está condicionada a diversos fatores que podem influenciá-la de
maneira direta e indireta, tais como: genética, propriedades do solo, condições
climáticas, manejos culturais [...]. Neste sentido, o objetivo do trabalho foi
verificar a correlação espacial existente entre os componentes de rendimento
com a produtividade do milho. O trabalho foi realizado em área experimental de
99,19 ha, localizada no município de Seberi, (RS), irrigada por pivô central. O
solo é classificado como Latossolo Vermelho distrófico. O clima é subtropical
úmido. A população de plantas utilizada foi de 100.000 plantas ha-1,
em linhas espaçadas de 0,45 m, sob semeadura direta e com aplicação uniforme de
fertilizante. Na colheita, foram utilizadas duas colhedoras CASE, equipadas com
sensor de rendimento (Stara®). A metodologia utilizada para a avaliação dos
componentes de rendimento foi: cinco metros lineares em três linhas de
semeadura, (parcela amostral com 6,75 m2), determinando-se as seguintes
variáveis: comprimento de espigas, número de grãos por fileira, número de
fileiras por espiga, peso de cem grãos e produtividade. Os dados foram
avaliados com programa CR Campeiro7. Para os componentes de rendimento
comprimento de espiga com o número de grãos por fileira, obteve-se 50% de
correlação, sendo classificado como altamente significativo. Por outro lado, na
correlação existente entre os componentes de rendimento com a produtividade, verificou-se
que o peso de cem grãos, número de grãos por fileira e número de fileiras por
espiga, tiveram índices de correlação de 17%, 18% e -18% respectivamente,
classificando-se como baixo grau de significância. Desta forma, pode-se
concluir que os componentes de rendimento que mais possuem correlação são o
número de grão por fileira com o comprimento de espiga, e o componente que
possui correlação com a produtividade é o número de grãos por fileira.
1 Graduando do
Curso de Agronomia da Universidade Federal de Santa Maria campus de Frederico Westphalen, Linha Sete de Setembro S/nº, BR 386 km 40, CEP 98400-000. E_mail: andreufsm@yahoo.com.br, lu.bott@hotmail.com, tecsimon@hotmai.com, juniormelodamian@hotmai.com.
2 Eng. Agr. Dr. Professor do Departamento de
Ciências Agrárias e Ambientais da Universidade Federal de Santa Maria campus Frederico Westphalen.
E_mail: santi_pratica@yahoo.com.br
3 Aluno do curso de técnico em agropecuária da
Universidade Federal de Santa Maria campus Frederico Westphalen. E_mail:
patrikdallanora@zipmail.com.br
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