A tecnologia da agricultura de precisão (AP)
começa a dar seus primeiros passos na Argentina em 1996, quando o primeiro monitor de
desempenho foi colocado em operação na Estação Experimental Agrícola
Manfredi INTA; desde aquela época, todas as ferramentas disponíveis para AP
no país foram testadas e extensivamente estudadas. Embora atualmente não há
muito a aprender sobre a interpretação e tomada de decisão com base nessa
tecnologia, na Argentina são usados, com diferentes níveis de adoção, todas as
ferramentas da agricultura de precisão, e todos tiveram um bom desempenho.
A tecnologia de gerenciamento na agricultura
e gestão de áreas melhoraram muito nos últimos 15 anos. O Quadro 1 mostra uma
visão geral na tendência de adoção de ferramentas da AP. O aumento na adoção
desta tecnologia tem sido exponencial, nesse sentido, adicionando à taxa variável sólido e
líquido totalizando 2.800 unidades em 2011. Estes sistemas usados podem ser do tipo hidráulica,
mecânica ou elétrica.
Quadro 1:
Mudanças na adoção de ferramentas de agricultura de precisão.
Alguns produtores e fornecedores buscaram
ativamente incorporar essas ferramentas como seus sistemas de gestão, outros
têm sido mais passivos na adoção, mas como a tecnologia tornou-se uma parte da
operação e procedimento padrão, que é incorporada como prática comum, pode-se
dizer que a adoção é alta, devido a seus benefícios diretos, como a
substituição do trabalho rudimentares. A tecnologia é instalada em 95% da
pulverização, cobrindo 99% das áreas agricultáveis da Argentina .
A prática da semeadura a taxa
variável também vem ganhando força. Esse sistema consiste em informar a dosagem
de sementes e fertilizantes, velocidade, capacidade de trabalho, densidade e a
quantidade de sementes por metro de linha. Também detectar anormalidades na
entrega de doses sementes abaixo ou acima do alvo. Estas vantagens causam impacto
direto sobre o desempenho e, qualidade de semeadura.
É interessante destacar a participação no desenvolvimento e produção da
indústria local, onde 30% dos monitores utilizados na AP foram desenvolvidos e fabricados
por marcas diferentes na Argentina (Figura 2), onde chega-se a igualar a qualidade e
benefícios das marcas importadas. Os equipamentos atualmente em operação é
suficiente para monitorar o desempenho de 66% das terras aráveis do país
(Figura 3).
Figura 2: Evolução da adoção de
ferramentas da agricultura de precisão em unidades
acumulada.
Figura 3: Evolução das terras
agrícolas e percentual afetados com diferentes ferramentas.
Autores:
Ing. Agr. M.Sc. Mario Bragachini
Ing. Agr. Andrés Méndez
Ing. Agr. Juan Pablo VélezINTA EEA Manfredi (Unidad Ejecutora Proyecto Agricultura de Precisión y Máquinas Precisas) Ruta 9, km 636. (5988) Manfredi. Pcia. de Córdoba.
Tel: 03572 - 493039 /053 /058
E-mail:precop@correo.inta.gov.ar
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