Robótica na agricultura
Dois robôs colhedores de frutas
O primeiro robô é dotado de um sistema de visão artificial que rastreia toda a plantação, construindo um mapa 3-D da localização e do tamanho de cada laranja. A seguir ele calcula a melhor ordem para que elas possam ser colhidas. A informação é enviada para o segundo robô, dotado de nada menos do que oito braços. Trabalhando de forma coordenada, os braços nunca se cruzam, otimizando a tarefa de pegar todas as laranjas previstas.
Inteligência do trabalhador
Os engenheiros afirmam que a construção da parte mecânica não oferece nenhum desafio que possa se transformar em um entrave para a viabilização dos robôs- colheitadeiras. O grande problema está em escrever o software, a inteligência dos robôs.
Depois que o mapa 3-D estiver pronto, na forma de uma imagem digital na memória do robô, o programa deverá começar seu trabalho, respondendo a algumas perguntas cruciais - Qual é o tamanho de cada laranja? De que cor ela é? Há pontos pretos nela? A resposta a todas estas perguntas determina se cada laranja atende os parâmetros de uma laranja sadia e se ela deve ou não ser colhida. A seguir, um algoritmo extremamente otimizado determina a ordem em que os oito braços do robô-colhedor deverão ser acionados para pegar todas as laranjas ótimas no menor período de tempo.
O "robô-olhos de águia", capaz de ver as laranjas, já está pronto e em testes. Já o "robô-polvo" somente começará a ser construído no próximo ano. Os engenheiros acreditam ser necessário ainda outros dois anos para que o sistema possa começar a substituir os trabalhadores humanos.
Redação do Site Inovação Tecnológica, 2007.
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